Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como o faraó dos bitcoins, vai continuar sua pena em uma cela solitária no sistema penitenciário do Rio de Janeiro. Essa notícia veio do Luciano Regis, assistente da acusação no caso da morte do trader Wesley Pessano.
A situação é complicada: Glaidson foi levado para o Rio após um pedido da Justiça Federal para um depoimento presencial. Ele enfrenta diversas acusações, incluindo crimes contra o sistema financeiro. Segundo Regis, a decisão do juiz da 1ª Vara Criminal foi clara: deixar Glaidson em um presídio comum representava uma ameaça para a sociedade. “A transferência dele para uma unidade federal não pode ser ignorada”, enfatizou o advogado, pedindo que as ordens judiciais sejam respeitadas.
Antes de voltar ao sistema do Rio, Glaidson estava em um presídio federal no Paraná. No início de sua detenção, uma busca em sua cela revelou carnes nobres e indicava que ele tinha influência sobre os agentes locais.
Detalhes sobre a Detenção
Luciano informou também que Glaidson ficará na unidade Bangu 1, em regime disciplinar diferenciado até sua audiência marcada para os dias 7 a 10 de outubro de 2025. Esse regime se refere a uma forma mais restritiva de encarceramento, prevista na Lei de Execução Penal.
Após essa audiência, ele deve retornar ao presídio federal. Recentemente, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou um novo pedido de habeas corpus para ele, deixando claro que a decisão de mantê-lo em um lugar de maior vigilância foi justificada.
Situação Judicial
A defesa de Glaidson havia feito uma nova tentativa de habeas corpus no dia 30 de setembro, mas o relator, Ministro Ribeiro Dantas, lembrou das acusações de violência que pesam sobre ele, e negou o recurso. Em sua análise, o ministro concluiu que não havia evidências de “constrangimento ilegal” na prisão.
Os investidores da GAS Consultoria continuam acompanhando o caso, mas as perspectivas de recuperar investimentos perdidos parecem cada vez mais sombrias.
